quarta-feira, 25 de maio de 2011

ILHAVIRTUALPONTOCOM

NÚMERO 2


Aqui está o segundo volume de nosso jornal virtual.
Para baixar o arquivo em PDF, clique AQUI
Desejamos uma boa leitura a todos e anunciamos que, a partir do próximo número, o jornalzinho terá oito páginas, com muito mais espaço para crônicas, artigos e outras seções.

AGUARDAMOS SUA COLABORAÇÃO







terça-feira, 24 de maio de 2011

CONCORRA A UM LIVRO








Quem quiser concorrer a um exemplar do livro Tábua de Papel não deve perder essa oportunidade:
Acesse o blog do MARANHARTE, vá ao link relativo ao sorteio e faça sua inscrição
Parabéns ao Flaviano e à Mariane pela iniciativa

segunda-feira, 23 de maio de 2011

UM BELO DISCURSO

Não conheço a professora Amanda Gurgel, mas ela merece todo o nosso respeito, pela coragem, pela argumentação e por mostrar a face negra de nossa educação...
Vale a pena ver e rever o vídeo

quinta-feira, 19 de maio de 2011

MANUEL DE BARROS

Leiam nosso artigo sobre o grande poeta Manuel de Barros na revista CONHECIMENTO PRÁTICO LÍNGUA PORTUGUESA, nº 29 - nas bancas. Adquiram a revista e tenham contato com a obra de um dos maiores poetas da atualidade.



sábado, 14 de maio de 2011

CONVITE

Um dos mais interessantes e constantes eventos literários terá mais uma edição em nossa Ilha. Vejam o convite e prestigiem...


quinta-feira, 12 de maio de 2011

CARLOS DE LIMA

CARLOS DE LIMA: UM ADEUS HISTÓRICO
José Neres

O Estado do Maranhão, 11 de maio de 2011)

Fonte da imagem: Site da AML
  Logo após o brilho das festividades do dia das mães, a semana começou toldada por uma nuvem opaca que trazia uma péssima notícia: o pesquisador, folclorista, escritor e historiador Carlos Orlando Rodrigues de Lima, mais conhecido no mundo acadêmico e literário como Carlos de Lima, aos noventa e um anos, colocou o ponto final na grande enciclopédia de conhecimento que foi sua própria vida.
Homem visceralmente envolvido com as artes e com a cultura em geral, fino e gentil no trato com seus leitores, amigos e admiradores e, principalmente, consciente do papel do intelectual que atua longe dos holofotes dos grandes centros irradiadores de cultura, Carlos de Lima fez muito mais que viver suas nove décadas, ele aproveitou todos os seus momentos e, durante quase um século de existência, pôs no papel suas ideia, suas pesquisas e sua criatividade, para que as gerações futuras pudessem ter outras fontes de sustentação, além das já tradicionais, na busca da compreensão dos fatos do passado e do entendimento do presente.
            Obstinado pelas pesquisas e pela busca da perfeição, Carlos de Lima tornou-se um dos autores mais produtivos da historiografia maranhense. Em seus livros, os fatos históricos dividem espaço com as interpretações críticas e com as percepções do próprio autor, o que assustou os demais historiadores e levantou inúmeros questionamentos acerca de qual seria o método utilizado para chegar às conclusões advindas de inúmeras leituras e de horas e mais horas de pesquisas a algumas fontes que só mesmo a paciência de um garimpeiro de detalhes iria localizar.
            Possivelmente, o grande legado da passagem de Carlos de Lima pelas veredas da vida sejam seus livros sobre a história do Maranhão. Inicialmente em volume único, com um estilo rápido e sem tempo e espaço para aprofundar os momentos destacados, o livro foi totalmente reformulado, ampliado e depois publicado pela Editora do Instituto Geia, em três volumes, cada um cobrindo um momento específico de nossa história, a saber, Colônia, Monarquia e República. Também merece destaque o livro “Paixão e Morte da Cidade de Alcântara”, que traça um percurso histórico da famosa cidade maranhense.
            As efemérides maranhenses também tinham espaço na vasta produção de Carlos de Lima. Com o intuito de informar e divertir ao mesmo tempo, ele dedicou parte de seus trabalhos a algumas curiosidades que não são valorizadas pela historiografia. Desse modo, em seu livro “Caminhos de São Luís”, o leitor faz uma viagem por ruas, praças e becos da cidade, conhecendo a origem dos nomes e mergulhando em detalhes aparentemente banais, mas que podem contribuir tanto para um bate-papo nos bares e nas esquinas, como também podem oferecer subsídios para o início outras pesquisas acerca da Cidade.
            O apego às pesquisas históricas acabou eclipsando a vertente literária de Carlos de Lima. Ele, contudo, também se dedicou à prosa e aos versos, publicando contos, crônicas e cordéis, nos quais fazia desfilar sua verve crítica e sua criatividade.
            No dia nove de maio de 2011, Carlos de Lima, depois de cumprir com seus deveres de homem de letras, fechou o último tomo de sua vasta biblioteca e passou à, definitivamente, condição de importante capítulo da história do Estado que ele tanto amou e estudou. 

domingo, 1 de maio de 2011

LANÇAMENTO

O ANTOLÓGICO JOSÉ MARIA NASCIMENTO

Na última quinta-feira do mês de abril, em um dos salões do Convento das Mercês, foi lançado o livro Antologia Poética, do poeta maranhense José Maria Nascimento. Se não havia um grande público fazendo fila para adquirir o livro – seria inacreditável se tivesse, pois continuamos dando pouco valor aos nossos autores – pelo menos havia um grupo seleto e dedicado às letras para privilegiar o escritor que, com esse lançamento comemora seus 50 anos de poesia, completados em 2010.
Na plateia, nomes ilustres como José Ewerton Neto (cronista, poeta e prosador), Nauro Machado (poeta e ensaísta), Ceres Costa Fernandes (professora, cronista e ensaísta), José Carlos Sousa e Silva (advogado e escritor), Chagas Val (poeta), Laura Amélia Damous (poetisa), Sebastião Moreira Duarte (professor, ensaísta e crítico literário) e Joaquim Itapary (cronista e pesquisador), além de outras personalidades que acolheram ao pedido do homenageado para o lançamento.
Como sempre, parece que a juventude, principalmente representada por estudantes universitários, continua ausente dos lançamentos que acontecem em nossa cidade. Parece que a literatura não tem o poder de atrair os jovens, que, seguramente têm muitos outros afazeres culturais e não podem perder tempo com essa tal de literatura.
José Maria Nascimento, com suas sete décadas de vida, com cinquenta anos de dedicação à poesia, não precisaria de apresentação. Mas, infelizmente, não é bem assim. Mesmo com tantas páginas publicadas, o escritor ainda passa despercebido da maioria das pessoas que cruzam com ele pelas ruas da cidade e não se dão conta de que passam por um homem que respira, come bebe e sua poesia.