Para começar esta quinta-feira, coloco um pequeno poema. A cada dia me dedico menos aos versos, pelo menos como autor, mas mergulho intensamente neles na condição de leitor sempre apaixonado por todos os tipos de arte.
SILÊNCIO
José Neres
O silêncio é a arma
dos sábios e dos loucos.
O silêncio ilumina muitos,
mas guia bem poucos.
O silêncio é o grito
eterno da Morte
que grita ao vento
o destino e a sorte.
O silêncio é meu olhar
de moribundo eterno.
O silêncio é o crepitar
deste meu inferno.
O silêncio é a comunhão
de dois amantes
que se encontram, mas
não se entendem como antes.
José Neres
O silêncio é a arma
dos sábios e dos loucos.
O silêncio ilumina muitos,
mas guia bem poucos.
O silêncio é o grito
eterno da Morte
que grita ao vento
o destino e a sorte.
O silêncio é meu olhar
de moribundo eterno.
O silêncio é o crepitar
deste meu inferno.
O silêncio é a comunhão
de dois amantes
que se encontram, mas
não se entendem como antes.
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